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Gasto do Palmeiras com prédio daria até para trazer Guerrero

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04/04/2015 09h56

O Palmeiras gastará pelo menos R$ 19,5 milhões com acabamento e equipamentos de seu prédio administrativo feito pela WTorre como parte do contrato pela construção do Allianz Parque. A ideia da direção é aumentar por dois anos a mensalidade paga pelos sócios para conseguir quitar a despesa, medida que desagrada aos associados.

A quantia mínima prevista é semelhante ao que o clube aceitou pagar ao Dínamo de Kiev para contratar Dudu. Mas a conta pode ficar ainda mais salgada. Ao COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) a direção alviverde apresentou três propostas para concluir as obras. Além do projeto de R$ 19,5 milhões, mais simples, existem um de R$ 24 milhões e outro de R$ 28 milhões.

O que daria para fazer com tanta grana? Com R$ 22 milhões, por exemplo, o Palmeiras poderia contratar Guerrero. Essa é a quantia que o peruano pede de luvas para renovar com o Corinthians. O montante também serviria para cobrir todas as despesas do departamento de futebol palmeirense em fevereiro, quando o clube gastou R$ 22,1 milhões.

Pelo contrato com a construtora, essas despesas são de responsabilidade do clube.

A previsão da diretoria é de que o aumento nas mensalidades para quem tem título familiar seja de R$ 80, R$ 100 ou R$ 120, dependendo do projeto escolhido. O COF vai se reunir no próximo dia 13 para debater o assunto.

O blog enviou perguntas sobre o tema para a assessoria de imprensa do Palmeiras. A resposta foi de que as questões são internas e serão tratadas com os associados.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.