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Dunga líder? Sim, em ranking de frases marcantes de técnicos da seleção

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28/06/2015 10h14

O blog comparou a triste afirmação de cunho racista feita por Dunga antes da eliminação diante do Paraguai com declarações de outros treinadores da seleção brasileira, e montou, de maneira opinativa, um ranking das mais marcantes.

O critério usado não foi o tamanho da bobagem dita, porque nem todas se tratam de besteira. Isso explica uma frase corajosa de João Saldanha estar entre as duas grosserias de Dunga. Contaram o impacto e a importância histórica das afirmações. Veja a lista abaixo.

1 "Até acho que sou afrodescendente de tanto que apanhei e gosto de apanhar. Os caras olham para mim: 'Vamos bater nesse aí'. E começam a me bater, sem noção, sem nada. 'Não gosto dele' e começam a me bater".

Dunga, ao comparar a pressão na seleção de hoje com a existente 1994, quando foi campeão do mundo como jogador.

2"O presidente escala o ministério dele, eu escalo o meu time".

João Saldanha, em resposta ao general Emílio Garrastazu Médici, em plena ditadura militar. O presidente queria a convocação do atacante Dadá Maravilha.

3 "Puto, cagão, tu é cagão".

Dunga, sussurrando ao microfone para xingar Alex Escobar, da Globo, durante entrevista coletiva na Copa da África.

4 – "Tivemos seis minutos de pane."

Luiz Felipe Scolari, explicando a derrota por 7 a 1 para a Alemanha na Copa de 2014.

5"Nós somos os campeões morais".

Claudio Coutinho, após conquista do terceiro lugar, invicto, na Copa de 1978, que teve suspeita de manipulação de resultado na vitória da Argentina por 6 a 0 sobre o Peru. Agoleada tirou o Brasil da final.

6"Gol é um detalhe"

Carlos Alberto Parreira, antes da Copa de 1994

7 – "Vocês vão ter que me engolir."

Zagallo, após conquistar o título da Copa da América de 1997

8"Eu vou fazer as coisas do meu jeito. Não gostou? Vai para o inferno."

Luiz Felipe Scolari, ao justificar conversa polêmica que teve com um seleto grupo de jornalistas durante a Copa de 2014.

 9"Pobre é assim mesmo, não gosta de quem vem debaixo e sobe na vida".

Vanderlei Luxemburgo, em entrevista à "Revista ISTOÉ", ao explicar críticas da torcida a ele.

 10 – "Meu grande erro foi ter acreditado que a Copa das Confederações não valia nada. No final, acabou valendo muito".

Emerson Leão, após ser demitido ao fracassar na Copa das Confederações de 2001

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.