Dinheiro da venda do são-paulino Souza fica livre de penhora

Nesta sexta, o São Paulo recebeu uma boa e uma má notícia da Justiça.

A má é que foi negado ao clube efeito suspensivo contra a penhora de até R$ 3.119.479,69 referentes às vendas de Paulo Miranda e Denilson.

A boa é que o dinheiro relativo à transferência de Souza para o Fenerbahçe está livre de penhora.

Primeiro, a Justiça não aceitou o argumento tricolor de que time de futebol usa a venda de jogadores para incrementar seu capital e que a penhora da grana obtida com Paulo Miranda e Denilson poderia inviabilizar a atividade econômica são-paulina.

Em outra decisão, no entanto, houve o entendimento de que não era mais necessário o bloqueio integral de R$ 3,1 milhões nas operações envolvendo a dupla. Isso porque parte do pagamento da dívida cobrada pela empresa Prazan Comercial, que originou a penhora, já estava garantida com bloqueio na conta corrente são-paulina. Assim, foi bloqueado o que faltava: R$ 1.212.185,87. E liberado para o clube R$ 1.907.293,82 relativo às transferências dos dois atletas.

Complementando a decisão, ficou estabelecido que as instituições financeiras deverão se abster de cumprir a ordem de retenção dos valores relacionados à negociação de Souza, pois já existe garantia total de pagamento do débito com a Prazan. A empresa alega que não recebeu comissão a que tinha direito por negociação envolvendo Jorginho Paulista em 2002.

Pela transferência de Souza, o São Paulo tem direito a R$ 9,7 milhões.