Cartolas se afastaram de Aidar por ver influência da namorada dele no SPFC
A crise política enfrentada pelo presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, passa também por sua namorada, Cinira Maturana. Diretores e conselheiros alinhados com o presidente estavam incomodados com a constante presença dela no clube.
Em recente reunião da base aliada do cartola, membros do grupo deixaram clara a insatisfação com o que acreditam ser ingerência de Cinira na gestão de Aidar. Também havia insatisfação em relação à filha do presidente Mariana, que continuou a ser considerada influente na administração, apesar de ter sido afastada da gestão logo no início do mandato.
Durante o encontro, o vice-presidente do conselho deliberativo, Marcelo Abranches Pupo Barboza, pediu a palavra para falar sobre os riscos que Cinira representava para o presidente. "Disse para ele que as pessoas estavam falando coisas, exagerando, e que por isso era preciso se policiar (em relação à namorada) para evitar problemas", disse Pupo ao blog.
Um dos diretores que entregaram seus cargos, afirmou, sob a condição de não ter seu nome revelado, que a influência de Cinira e Mariana foi um dos motivos para que ele e outros dirigentes não quisessem mais fazer parte da gestão. Por causa da namorada, conselheiros também se afastaram do presidente. Carlos Miguel pediu que todos diretores entregassem seus cargos para formar uma nova diretoria. Alguns deles seriam reconduzidos aos postos. Porém, parte dos cartolas já tinha decidido deixar a gestão definitivamente antes do pedido presidencial.
Aidar sempre negou a atuação das duas. Nos últimos dias, no entanto, a oposição passou a investigar se a namorada do presidente participou em Madrid da fracassada negociação de Rodrigo Caio como o Atlético local.
Um dos primeiros problemas do presidente foi a assinatura contrato de comissionamento com a empresa de Cinira e que foi abortado após queixas da oposição.
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