Corinthians cumpre etapa para tentar ficar 17 meses sem pagar financiamento
Na última terça, o Corinthians deu um importante passo para tentar ficar 17 meses sem pagar as prestações do financiamento de R$ 400 milhões feito junto ao BNDES e usados na construção de seu estádio. O fundo que administra a arena enviou as respostas do questionário feito pela Caixa como exigência para ampliar o prazo de pagamento.
Agora, o clube aguarda a decisão da Caixa, que também deve consultar o BNDES.
Havia mais de um mês que a resposta do fundo estava travada por divergências entre seus integrantes, entre eles representantes da Odebrecht e do Corinthians.
Um dos principais problemas era o fato e a Caixa querer saber como o estádio vai gerar receitas para que a dívida seja paga. O Corinthians defende uma mudança no contrato de comercialização das propriedades da arena. Considera que os preços são mais altos do que a realidade permite, já que foram estipulados em outro momento da economia nacional e com um projeto diferente do que foi entregue.
Conforme o blog apurou, a Odebrecht diverge de parte das mudanças propostas pelo alvinegro. Mas as os parceiros chegaram a um acordo preliminar para responder aos questionamentos da Caixa. As conversas sobre alterações no contrato de comercialização, no entanto, vão continuar.
Desde julho, o Corinthians tem que pagar R$ 5 milhões por mês como prestação do financiamento. As parcelas estão em dia, segundo o clube. Mas, o atraso nas obras impediu a venda de propriedades e gerou uma receita menor do que a esperada. Se não conseguir suspender o pagamento provisoriamente, há risco de atrasos.
Nesse cenário, o clube argumenta que os outros estádios da Copa ganharam uma carência de 36 meses para começar a pagar seus financiamentos junto ao BNDES. Mas, pelo contrato assinado com a Caixa, o alvinegro teve pouco menos da metade desse prazo. Assim, acha justo conseguir um fôlego de mais 17 meses. Porém, se a carência for concedida, mais dinheiro será gasto com juros.
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