Dívida do Corinthians cresceu R$ 32,5 mi até agosto. É pouco perto de 2014
Nos oito primeiros meses de 2015, a dívida do Corinthians aumentou R$ 32,5 milhões de acordo com balancete publicado no site do clube. Por mais incrível que pareça, não é muito se comparado com o crescimento do débito no ano anterior inteiro. Em 2014, o aumento em relação a 2013 foi de R$ 119,8 milhões.
Na média, a dívida cresce cerca de R$ 4 milhões por mês neste ano. Em 2014, eram, em média, R$ 9,9 milhões.
"Nós ainda gastamos mais do que arrecadamos, temos déficit (de R$ 30,5 milhões até agosto), e achamos que só vamos conseguir equilibrar a situação no ano que vem. Mas já conseguimos reduzir muito a velocidade do crescimento da dívida graças a uma série de ações", explicou ao blog Emerson Piovezan, diretor financeiro do alvinegro.
Até agosto, o Corinthians devia R$ 346,1 milhões. Em dezembro do ano passado, o débito era de R$ 313,5 milhões.
A diferença entre o aumento do rombo nos dois últimos anos deve diminuir no final de 2015 por causa das despesas com 13ª salário. A expectativa de Piovezan é de que o crescimento do endividamento fique perto dos R$ 60 milhões em dezembro. Ainda assim, seria uma brusca freada na velocidade da dívida.
"O futebol é um dos principais responsáveis por essa queda no aumento do endividamento. Se você pensar que são cerca de R$ 2 milhões a menos na folha de pagamento por mês, o departamento vai deixar de gastar R$ 26 milhões no ano", disse Piovezan.
As despesas do futebol corintiano até cresceram em relação a agosto do ano passado. Elas foram de R$ 157,2 milhões para R$ 159,6 milhões. Até agosto de 2015, o departamento de futebol anotava déficit de R$ 17,2 milhões.
"Mas tivemos um incremento em algumas receitas que ajudaram a compensar esses gastos", disse Piovezan. Em agosto de 2014, o balancete do futebol alvinegro registrava R$ 138,3 milhões no item receita operacional liquida (já descontados impostos). Nos oito primeiros meses de 2015 esse número saltou para R$ 172,5 milhões. Os principais responsáveis pelo incremento das receitas foram o dinheiro recebido pela transmissão de jogos na TV (pulou de R$ 77,3 milhões para R$ 92,2 milhões) e a arrecadação com o programa de sócio-torcedor (foi de R$ 4,2 milhões a R$ 13 milhões).
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