São Paulo se divide entre investigar e arquivar denúncias contra Aidar
A iminente renúncia de Carlos Miguel Aidar deixou o São Paulo dividido entre investigar ou arquivar as acusações contra o dirigente, se de fato ele se tornar ex-presidente.
Até entre os opositores mais ferrenhos de Aidar há quem defenda esquecer as denúncias feitas pelo ex-vice de futebol Ataide Gil Guerreiro em e-mail ao presidente. O principal argumento dos que são favoráveis ao encerramento do caso é de que o clube sangraria mais com eventuais investigações. Ficaria mais exposto num momento em que precisa recuperar sua imagem. E que o mais importante é tirar Aidar do comando.
Um indício de que as acusações podem ser arquivadas é o provável cancelamento da reunião que seria marcada para tratar da comprometedora gravação que Ataíde diz ter com Aidar falando em dividir comissão referente a uma contratação.
"Se ele renunciar, terei muita coisa para fazer em 30 dias. Vou precisar marcar a eleição e montar uma diretoria (provisória). Essas são as prioridades, não aquela reunião (sobre as denúncias de Ataíde). Vamos pensar nisso depois", disse ao blog Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente do conselho deliberativo e que assumirá o São Paulo interinamente. Ele deverá ser candidato caso Aidar confirme a renúncia.
Porém, existe conselheiro de peso que exige investigações rigorosas independentemente de o atual presidente deixar o poder. "Temos que ir até o fim. Ficou muito fácil fechar os olhos. Precisamos investigar para que quem fez algo errado pague pelos seus atos. Temos que averiguar e, se for o caso, levar para esse outro lado que você falou", disse o ex-vice-presidente Roberto Natel ao ser indagado se as denúncias devem ser levadas para a polícia. "Não lutei até aqui para parar no meio do caminho", disse o ex-dirigente.
Além das denúncias feitas por Ataíde, a oposição vinha pedindo explicações sobre a contratação de Iago Maidana e a fracassada venda de Rodrigo Caio para a Espanha.
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