No Palmeiras médicos também sofrem pressão
No Palmeiras finalista da Copa do Brasil até os médicos estão sob pressão, assim como o técnico Marcelo Oliveira. Conselheiros do clube reclamam da quantidade de jogadores que sofreram lesões recentemente, consideram que houve demora no tempo de recuperação e ainda criticam a contratação de atletas que já chegaram com problemas físicos, como Arouca e Fellype Gabriel.
O clube chegou a ter 12 atletas ao mesmo tempo no estaleiro. Na última sexta o número havia baixado para três (Gabriel, Jailson e Luan).
Membros do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) cobram explicações do presidente Paulo Nobre e querem ter acesso a relatórios médicos de Cleiton Xavier, que sofreu duas lesões praticamente seguidas.
O assunto também foi um dos temas da última reunião do conselho deliberativo. O conselheiro Carlos Degon, oposicionista, fez pronunciamento indagando se o aval para a contratação de Fellype Gabriel foi dado pelo departamento médico ou pelo dirigente remunerado Alexandre Mattos. Normalmente, os médicos examinam os jogadores e fazem sua análise, mas quem decide pela contratação são os cartolas. Degon afirmou que não daria entrevista porque não se pronuncia sobre questões discutidas no conselho.
A assessoria de imprensa do Palmeiras disse que os médicos não iriam se manifestar sobre o assunto. No entanto, o blog apurou que o entendimento no departamento médico é de que o tempo de recuperação dos atletas lesionados tem sido em média inferior aos previstos. E que a quantidade de jogadores contundidos também está dentro do normal.
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