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Saiba por que o Corinthians está otimista com suas finanças em 2016

Perrone

17/11/2015 06h00

Depois de passar o ano inteiro pintando um quadro financeiro feio, a diretoria do Corinthians mudou o tom e já fala com uma dose de otimismo sobre suas finanças em 2016. Veja abaixo cinco motivos para essa sensação de alívio.

Patrocínio de campeão

Apesar da crise financeira no país, os cartolas acreditam que, se confirmar o título brasileiro, o clube vai conseguir patrocinadores com mais facilidade e por valores melhores. "Se for campeão, vai existir uma valorização. O departamento de marketing está trabalhando, e temos expectativas boas para espaços menores do uniforme", disse Emerson Piovezan, diretor financeiro corintiano.

Globo

As renovações dos contratos com a Globo para transmissão dos jogos do Campeonato Paulista e do Brasileirão representam uma significativa injeção de dinheiro. Só pelo Estadual, o clube, assim como Santos, Palmeiras e São Paulo, já recebeu luvas de R$ 20 milhões pela assinatura do acordo.

Pato de saída?

A diretoria corintiana não fala publicamente, mas conta com a venda de Pato na próxima janela de transferências para a Europa. Além de não ter o peso de um jogador que ganha R$ 800 mil em sua folha de pagamento, o alvinegro receberia pelo menos 10 milhões de euros.

Corte de despesas

"Desenvolvemos um importante programa de redução de gastos que nos deixa numa situação mais confortável", disse Piovezan. Até agosto, como mostrou o blog, a dívida corintiana cresceu R$ 32,5 milhões. Em 2014, o débito tinha aumentado R$ 119,8 milhões em relação ao ano anterior

Naming Rights

A direção acredita que está perto de concretizar a venda dos naming rights de sua arena. A negociação deixaria o clube mais tranquilo em relação ao pagamento do estádio de aproximadamente R$ 1,2 bilhão, contando juros de empréstimos..

 

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.