Vexame do São Paulo na Libertadores reflete escolhas do clube para 2016
A derrota do São Paulo por 1 a 0 para o The Strongest pela primeira rodada da fase de grupos da Libertadores nesta quarta não deve ser analisada de maneira isolada. O vexame reflete decisões do clube para esta temporada, o que não significa que tenham sido erradas. Mas é possível falar que elas atrasaram a evolução que a equipe pode atingir.
Ao anunciar só em 17 de dezembro, quase dois meses após a eleição da atual diretoria, quem seria o treinador, a direção assumiu o risco de atrasos no planejamento. E eles aumentaram com a decisão de trazer Edgardo Bauza, pois, normalmente, técnico estrangeiro precisa de mais tempo para se adaptar ao novo país, conhecer o clube e os jogadores.
Claro que o argentino tinha a obrigação de já fazer o São Paulo ser mais forte diante do modesto time boliviano. Ele tem, sim, boa parcela de responsabilidade, mas o curto tempo para se adaptar ao clube e organizar o time é atenuante e deve ser levado em consideração.
Também pode ter atrasado o São Paulo a aposta em um veterano (Lugano), que precisa de tempo para entrar em forma e atuar. Ele ainda deve ser útil ao clube novamente, mas trazer alguém pronto para jogar (mais cedo do que Maicon, contratado recentemente) poderia ter acelerado o processo.
No momento em que fez todas essas opções, a diretoria tricolor sabia que logo de cara tinha a Libertadores pela frente. Assim, não tem muito do que se queixar. Deve, sim, cobrar treinador e jogadores, mas dentro desse contexto. E esperar que seu planejamento dê resultados com o passar do tempo.
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