Contra gasto de R$ 304 mil mensais, Marin tenta abolir vigilante em casa
José Maria Marin tenta convencer o governo dos Estados Unidos de que é desnecessário manter um segurança em seu apartamento 24 horas por dia e dois ao seu lado nos momentos em que ele sai do imóvel.
Eliminar essa vigilância é a forma encontrada por seus advogados para diminuir os gastos mensais que o ex-presidente da CBF tem para responder ao processo movido pela Justiça norte-americana em prisão domiciliar. A despesa é de cerca de US$ 80 mil por mês (R$ 304.632).
Pela proposta, os demais itens de monitoramento, como tornozeleira eletrônica e câmeras de vídeo, seriam mantidos.
Os advogados de Marin alegam que outros réus do processo sobre corrupção no futebol cumprem prisão domiciliar sem serem vigiados por seguranças privados. A base da defesa, no entanto, é a sustentação de que o brasileiro não tem como fugir porque usa a tornozeleira, seu passaporte está com as autoridades norte-americanas e que por sua idade (83 anos) teria dificuldades para realizar uma rápida fuga.
O pedido para abolir os vigilantes faz parte da estratégia dos defensores de Marin de reduzir gradualmente as exigências da Justiça dos Estados Unidos para mantê-lo em prisão domiciliar. A avaliação dos advogados é de que algumas das determinações feitas pelos norte-americanos são absurdas. Porém, todas foram aceitas, já que o cartola estava desesperado para sair da cadeia, após ficar preso na Suíça.
Então, a tática adotada foi aceitar todas as exigências da Justiça, evitando que ele ficasse preso em regime fechado nos estados Unidos. Já estava nos planos pedir um relaxamento gradual das regras para que Marin possa responder ao processo em prisão domiciliar no seu apartamento em Nova York.
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