Crises de Palmeiras e SPFC têm em comum situações de cartolas remunerados
As crises enfrentadas por Palmeiras e São Paulo têm ao menos um ponto em comum: as situações dos executivos de futebol dos rivais.
Tanto o palmeirense Alexandre Mattos quanto o são-paulino Gustavo Vieira de Oliveira têm suas demissões cobradas por conselheiros da oposição e da situação. No caso do funcionário tricolor, até parte dos diretores pede a saída.
Uma das queixas contra eles é igual: ambos são considerados por seus críticos profissionais que têm dificuldade de comunicação com os jogadores. Por isso, não conseguem fazer uma rápida e correta leitura do vestiário, dificultando a identificação de problemas, de acordo com as reclamações.
Porém, com a mesma intensidade das cobranças, Mattos e Gustavo são defendidos por seus presidentes, noutro ponto em comum nessa história.
O alviverde Paulo Nobre e o tricolor Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, dão seguidas demonstrações de confiança em seus executivos, sem sinais de pretenderem demitir os profissionais.
No Palmeiras, desde o ano passado, o presidente banca Mattos contra os críticos. Demitiu o treinador Marcelo Oliveira, mas manteve o dirigente remunerado.
No São Paulo, Leco e Luiz Cunha, novo diretor de futebol, traçaram planos para a recuperação do time. Definiram a demissão de Milton Cruz, que trabalhava havia 22 anos no clube. Em suas conversas, nem tocaram na possibilidade de demitir Gutavo, filho de Sócrates e sobrinho de Raí. Vale lembrar que até o ex-vice de futebol do clube, Ataíde Gil Guerreiro, não resistiu aos maus resultados e às críticas ao seu trabalho, sendo remanejado para a diretoria de relações institucionais.
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