Diretoria de futebol é mais pressionada do que técnico do São Paulo
A crise política no São Paulo faz com que a diretoria de futebol seja mais pressionada do que o técnico. Há um número maior de conselheiros querendo a cabeça do vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, do que elegendo Edgardo Bauza como principal responsável pela má fase.
Isso acontece principalmente porque Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, já sofria cobrança de parte de seus aliados para não nomear Ataíde assim que foi eleito. As principais críticas eram o fato de ele demorar para denunciar supostas irregularidade do ex-presidente Carlos Miguel Aidar, ter resultados ruins no comando do futebol e sofrer uma investigação interna pela acusação de agredir o ex-presidente.
A derrota para o São Bernardo por 3 a 1, ontem, no Pacaembu, aumentou a pressão.
Parte dos conselheiros avalia que falta na diretoria alguém que conheça bem o elenco e posa dar o mapa da mina para o treinador argentino, que ainda está tateando o terreno no Morumbi. Para os críticos, Ataíde e Gustavo Oliveira, dirigente remunerado do departamento de futebol, não têm essa capacidade.
Ao mesmo tempo, após a nova derrota, o empresário Abilio Diniz, consultor do Conselho Consultivo do clube, voltou a reclamar em seu blog no UOL de Milton Cruz ter sido afastado do cargo de assistente técnico para cuidar de análises de desempenho. Por anos, Milton foi visto no clube como o cara que tinha trânsito no elenco e mapeava o terreno para o presidente Juvenal Juvêncio.
O vice de futebol também é apontado como um dirigente que tem autonomia em demasia, sem ser cobrado adequadamente por Leco. Já Gustavo é atacado por conselheiros que consideram que ele seus desempenho não justifica o salário pago pelo São Paulo.
Mesmo tendo um alívio por conta de Ataide e Gutavo serem alvos preferidos dos conselheiros mais inflamados, Bauza também já é questionado pelo fato de ainda não fazer o time decolar.
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