Oposição do SPFC pede apuração sobre prejuízo de R$ 4,6 mi envolvendo Leco
Um dos grupos de oposição do São Paulo apresentou no Conselho Deliberativo nesta segunda requerimento que pode culminar com a responsabilização por parte do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, de uma dívida de aproximadamente R$ 5 milhões paga pelo clube após ação na Justiça.
O grupo São Paulo Forte, ao qual pertence, Newton Luiz Ferreira, ex-candidato à presidência, pede que o comitê de ética do conselho investigue caso em que o São Paulo teve receitas bloqueadas para pagar a empresa Prazan Comercial. Ela cobrava dívida contraída em 2002, quando o time contratou Jorginho Paulista. O contrato apresentado na justiça foi assinado por Leco, então diretor de futebol.
Os opositores afirmam que o dirigente feriu o estatuto são-paulino assinando sozinho o documento, que deveria ser firmado pelo vice de finanças e pelo presidente, que era Marcelo Portugal Gouvêa.
Alegam também que Leco causou prejuízo à instituição por abuso de poder, desrespeitou o estatuto por não zelar pelos interesses do clube e que, caso o Conselho assim entenda, deve ser responsabilizado de acordo com o Código Civil. Ele determina que o administrador responda solidariamente por culpa no desempenho de suas funções. Em outras palavras, Leco seria cobrado para ressarcir o São Paulo.
"É estúpido querer me responsabilizar. Não cometi nenhuma irregularidade, por isso não temo esse requerimento. Vou responder a todas as perguntas. Está claro que isso tem conotação política", afirmou Leco ao blog.
Apesar da iniciativa, a oposição entende que quem tem legitimidade para cobrar um dirigente que provocou prejuízo é o presidente. Assim, avalia ser impossível Leco pedir que ele mesmo cubra o prejuízo. Por isso, entende ser mais viável, punir o cartola internamente, por meio do conselho. Os opositores entendem, dependendo do resultado da apuração, ser possível pedir a expulsão de Leco do órgão (só conselheiros podem postular a presidência do clube).
O mesmo grupo protocolou outro pedido para que seja apurado no comitê de ética caso em que o conselheiro Ives Gandra Martins afirmou que estava defendendo o clube de graça em ação de cobrança de impostos, mas foi substituído por um escritório que cobrou R$ 8 milhões pelo mesmo serviço. A mudança foi feita pelo ex-presidente Carlos Miguel Aidar. O ex-cartola alega que seu único erro foi não comunicar Ives sobre a alteração.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.