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Palmeiras gastou R$ 64.690.0000 com nove atletas nas contas de conselheiros

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03/04/2016 09h07

Conselheiros insatisfeitos com gastos do Palmeiras na gestão Paulo Nobre e com a qualidade do time atual, montaram uma planilha que registra todos jogadores contratos pelo presidente e o custo de parte das contratações.

O relatório, que não é um documento oficial do Conselho Deliberativo e nem do COF (Conselho de Oreintação e Fiscalização) mostra um gasto de R$ 64.690.000 com a aquisição de nove jogadores do contestado time palmeirense de 2016. São eles: Dudu, Erik, Barrios, Vitor Hugo, Rafael Marques, Robinho, Leandro Almeida, Jean e Moisés. Pelo menos um deles, Barrios, teve todas as despesas pagas pela Crfisa, patrocinadora alviverde.

Segundo conselheiros que têm a planilha, ela foi feita com dados aos quais membros do COF tiveram acesso.

O relatório também mostra que desde que assumiu a presidência, em 2013, Nobre contratou 81 jogadores para a equipe profissional.

Veja abaixo a relação dos atletas da equipe atual com custos de aquisição de direitos econômicos registrados na planilha.

Dudu – R$ 18, 7 milhões

Erik – R$ 13 milhões

Lucas Barrios – R$ 10,2 milhões

Vitor Hugo – R$ 6 milhões

Jean – R$ 4 milhões

Leandro Almeida – R$ 3 milhões

Moisés – R$ 4.290.000

Rafael Marques – R$ 3 milhões

Robinho – R$ 2,5 milhões

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.