Função tripla de Maicon faz São Paulo se esforçar para segurar zagueiro
Ao contratar Maicon o São Paulo esperava arrumar sua zaga. Porém, conseguiu mais do que isso. A avaliação da diretoria tricolor é de que o beque ajudou a resolver outros dois problemas: dar um líder para o elenco e um ídolo para torcida.
No final do ano passado, com a aposentadoria de Rogério Ceni, os cartolas estavam preocupados com a falta de liderança no time. Ganso, Denis e Alan Kardec estavam entre as apostas dos dirigentes para ocupar ou dividir o papel que era exercido por Ceni.
Desde que chegou, Maicon ganhou espaço no elenco e virou um dos líderes. Foi considerado fundamental pelos dirigentes para mudar a postura dos atletas, antes considerados apáticos em campo. Internamente, ele era um dos que mais cobravam um comportamento diferente.
Aliando bom desempenho em campo e garra, naturalmente Maicon conquistou a torcida, carente de ídolos, já que Pato e Luis Fabiano também tinha deixado o time. Não havia elos entre os torcedores e o time. A relação era péssima por causa dos maus resultados.
Essa função tripla de Maicon (arrumar a defesa, ser um dos líderes do grupo e aproximar o clube dos fãs) faz com que a direção queira mover montanhas para segurar o jogador, emprestado pelo Porto.
A missão é das mais complicadas, pois os portugueses batem o pé para não renovarem o empréstimo que termina no final de junho e o São Paulo não tem dinheiro para comprar o atleta. O clube brasileiro parece estar num beco sem saída, mas o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva diz ter uma alternativa para desatar o nó. A estratégia e os valores que ela envolve são mantidos em sigilo no Morumbi.
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