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Sistema de notas ajuda seleção a identificar jogador que amarela

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23/05/2016 08h35

Colaborou Danilo Lavieri, do UOL, em Manhattan Beach (Estados Unidos)

Em suas entrevistas Dunga e o coordenador de seleções da CBF, Gilmar Rinaldi, têm exaltado o centro de inteligência criado na entidade para monitorar jogador. O sistema que virou xodó da dupla inclui um protocolo de avaliação que tem como objetivo identificar a reação dos jogadores em momentos decisivos de uma partida. Ou seja, a partir dele, o técnico pode deixar de fora de um jogo ou de uma convocação atletas com potencial para amarelar.

"Avaliamos tudo que é importante para um jogador de seleção. Como ele se comporta dentro de campo, como é atitude dele durante os jogos, sob pressão, o entendimento tático dele, comportamento em equipe e seu desempenho no um contra um. Entre jogadores das categorias de base e da seleção principal monitoramos 386 atletas", afirmou Rinaldi.

Os jogadores recebem de observadores da CBF pontos de 1 a 5 para cada quesito. Aqueles que atingem 30 pontos ganham mais atenção da comissão técnica da seleção.

Nas categorias de base, os atletas analisados são divididos nas categorias A (prontos para jogarem na seleção), B (devem continuar sendo observados), C (precisam evoluir) e D (não registrados como futuros atletas de seleção).

"Quando chegamos aqui, a CBF não tinha um banco de dados. Criamos um e fomos acrescentando critérios de observação. No futuro, o treinador da seleção terá a disposição dele todo o histórico dos jogadores desde as categorias de base para decidir quem chamar", afirmou Rinaldi.

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

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