Como Sylvinho foi de azarão a favorito no Corinthians
Atualizado às 13h15
Com Dassler Marques, do UOL, em São Paulo
Assim que Tite deixou o Corinthians, nesta quarta-feira, Sylvinho, auxiliar técnico da Inter de Milão, era considerado azarão na corrida pela vaga aberta. Porém, um dia depois, uma sucessão de fatos o transformou em favorito para ocupar o cargo.
Logo que se tornou pública a ida de Tite para a CBF, a diretoria corintiana foi procurada por gente do Conselho Deliberativo do clube sugerindo o nome de Sylvinho. A resposta, sem entusiasmo, foi a de que ele estava no radar. Isso porque Edu Gaspar, também de malas prontas para desembarcar na confederação, sugeriu o ex-lateral corintiano ao presidente Roberto de Andrade.
Mas a prioridade era Eduardo Baptista, da Ponte Preta. Já na quarta-feira à noite, o filho de Nelsinho disse que não abandonaria seu clube.
Enquanto isso, aumentava o lobby no Parque São Jorge por Sylvinho. Conselheiros tradicionais que viram o ex-jogador crescer no clube pressionavam a diretoria por sua contratação.
Como principais argumentos usaram o baixo custo, o fato de ele conhecer bem o Corinthians, poder dar continuidade ao trabalho de Tite por ter participado da comissão técnica dele no alvinegro e ter um conhecimento razoável do elenco.
Ao mesmo tempo em que os apoiadores de Sylvinho intensificavam sua campanha, cartolas do Grêmio afirmavam que Roger Machado foi procurado pelos corintianos e recusou a oferta.
A diretoria alvinegra negou na sexta-feira ter feito a proposta, mas a informação turbinou o apoio de torcedores a Sylvinho nas redes sociais.
O cenário na quinta-feira à tarde era de poucas opções para Andrade e de um nome barato com respaldo de boa parte do Conselho Deliberativo e da torcida. Além disso, se contratar Sylvinho, o presidente alvinegro não atropelará seu discurso. Ele afirmou em entrevista coletiva que quer novidade, ao falar sobre o sucessor de Tite.
Caso o novato Sylvinho chegue e não vingue, o cartola ainda terá como justificativa que o escolhido tinha apoio no clube e na arquibancada. Ou seja, poderá se defender se for acusado de errar na decisão.
Apesar de negar ter conversado com treinadores, a direção alvinegra iniciou o diálogo com o funcionário da Inter, mesmo tentando outros técnicos.
Por volta das 19h de quinta, já havia na diretoria corintiana quem garantisse a contratação do ex-atleta. Até a publicação deste post não havia confirmação da concretização do negócio.
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