Demissão coletiva não deixa legado nos escombros da seleção brasileira
A dissolução da comissão técnica da seleção brasileira, incluindo a demissão de Gilmar Rinaldi, mostra que era papo furado a história de planejamento exemplar pregada pela CBF no anúncio da dupla.
Claro que Dunga não tinha mais condições de seguir no cargo. Mas sua queda escancara o erro de planejamento que foi sua efetivação como treinador também da seleção olímpica, que terá seus planos mudados às vésperas da Olimpíada.
Já a demissão coletiva mostra que não foi feito nenhum planejamento a longo prazo. Praticamente não será possível encontrar nenhum legado nos escombros da seleção brasileira.
Como muitos clubes brasileiros ainda fazem, a confederação errou ao montar a comissão técnica ao gosto de seu treinador quando o caminho mais eficiente é ter uma equipe fixa de trabalho. Se é preciso trocar o técnico, a estrutura é mantida e a transição é menos traumática.
Agora, dois anos antes da próxima Copa do Mundo, o trabalho recomeçará praticamente do zero. Pior, o cheiro que vem da sala de Del Nero sugere que o erro será cometido também com o substituto de Dunga. Isso porque se fala no desembarque de Tite cercado por um estafe de sua confiança.
Assim, o futebol brasileiro caminha na base do imediatismo, do improviso. A CBF não aprendeu realmente nada com o 7 a 1.
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