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Gaeco não vê crime organizado no Corinthians e repassa denúncias sobre base

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06/06/2016 07h51

O Gaeco, divisão do Ministério Público de São Paulo especializada em crime organizado, não viu indício de organização criminosa no Corinthians e repassou as denúncias que recebeu sem abrir uma investigação. As acusações de supostas irregularidades nas categorias de base alvinegras foram encaminhadas para promotoria criminal comum, que agora vai decidir o que fazer.

É a segunda mudança de mãos no MP no caso que envolve acusações do empresário americano Helmut Niki Apaza.  Ele diz ter sido vítima de golpes aplicados nas categorias de base do clube por um funcionário, que deixou o Corinthians após a confusão, e pelo menos um conselheiro.

Primeiro, Romeu Tuma Júnior, membro do Conselho Deliberativo alvinegro, entregou representação pedindo investigações ao Juizado Torcedor. O órgão, porém, entendeu, que as denúncias eram complexas e fugiam de seu campo de atuação. Assim, repassou o pedido ao Gaeco.

Nesta semana, a promotoria criminal deve decidir que rumo dará ao caso.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.