Sócio cobra ação do Corinthians contra Odebrecht por obras da arena
O sócio do Corinthians Roberto Willian Miguel, conhecido como Libanês, protocolou requerimento nas presidências do clube e do Conselho Deliberativo pedindo que a diretoria tome medidas judiciais contra a Odebrecht por causa da não conclusão da arena alvinegra até hoje.
O documento, assinado pelo advogado Edmilson Norberto Barbato, também pede que o os presidentes Roberto de Andrade e Guilherme Gonçalves Strenger solicitem, em nome do Corinthians, ao juiz Sérgio Moro cópias de eventuais inquéritos e processos envolvendo a arena Corinthians, o vice-presidente do clube André Luiz Oliveira, o André Negão, alvo de uma condução coercitiva na operação Lava Jato, e o ex-presidente corintiano Andrés Sanchez. Oliveira trabalha no gabinete político da Andrés, deputado federal pelo PT, em São Paulo.
O sócio também requer informações detalhadas sobre o custo da arena e a posição atual da dívida corintiana em relação ao estádio.
Trecho do requerimento diz que "se verifica omissão da diretoria que até o presente momento não propôs (ou não deu notícias de ter proposto) nem sequer uma medida cautelar de produção de provas" ou uma ação para "compelir a construtora a finalizar o que é de sua alçada, sob pena de multa diária por atraso".
Depois dessas explicações, é solicitado que "sejam promovidas sem maiores delongas todas as medidas judiciais cabíveis para resguardar os interesses" do clube contra a Odebrecht ou o fundo que administra a arena ou ainda terceira pessoa jurídica que possa ser considerada responsável.
Como mostrou o blog em setembro do ano passado, a construtora deu a obra por encerrada e entregou o estádio de maneira bem diferente em relação ao projeto inicial. Recentemente, o clube contratou uma empresa para fazer a auditoria que vai determinar se a Odebrecht deixou de realizar obras pelas quais o clube tem que pagar. Só depois da conclusão desse trabalho a diretoria vai conversar com a construtora sobre o que fazer. A ideia é descontar do preço final o que não tenha sido feito.
Essa não é a primeira cobrança feita por Miguel no clube. Ele já pediu informações sobre as remunerações pagas a Luis Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula. Insatisfeito com as respostas, entrou com uma ação de exibição de documentos na Justiça.
O blog telefonou para Strenger, mas o celular do presidente do conselho estava desligado.
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