África do Sul jogou mais do que se esperava. E o Brasil muito menos.
Brasil x África do Sul, pela primeira rodada da Rio-2016, nesta quinta, foi aguardado como o jogo de um time do qual se esperava muito contra outro do qual quase nada era esperado.
E foi o confronto de uma seleção em que praticamente todos atletas parecem ter jogado tudo que sabem diante de um adversário em que a maior parte do elenco rendeu menos do que poderia.
Brasília viu uma seleção capaz de trocar passes com velocidade, diminuir espaços do rival, marcar com eficiência um astro do futebol mundial e ainda executar alguns lances de habilidade. Essa equipe bem armada taticamente encarou um adversário desarrumado, lento na transição do ataque para a defesa e nas trocas de passes e mal nas finalizações.
Para surpresa geral, a boa equipe (não brilhante) descrita nas linhas acima foi a africana, diante de uma seleção brasileira muito abaixo do esperado. Não bastasse a dificuldade coletiva, individualmente, quase todos jogaram menos do que podem. Principalmente Renato Augusto, Neymar, Gabigol, Felipe Anderson e Gabriel Jesus.
Os papéis só se inverteram com a expulsão de Mvala, aos 14 minutos do segundo tempo. Apenas com um jogador a mais os donos da casa conseguiram trocar passes com rapidez, encontrar buracos na defesa rival e criar uma série de chances. Neymar e Jesus, então, melhoraram muito seus desempenhos.
Só que foram prejudicados por erros de finalização e defesas do goleiro Khune.
O 0 a 0 mostrou que o técnico Rogério Micale terá que suar muito a camisa para transformar o sonho olímpico em realidade. A estreia olímpica em casa começou com um pesadelo.
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