Opinião: venda de Elias escancara fraco planejamento do Corinthians
Em recente entrevista coletiva, Roberto de Andrade, presidente do Corinthians, disse que o planejamento do clube para 2016 foi bem feito. A declaração soou estranha para torcedores corintianos que viram o campeão brasileiro do ano passado se enfraquecer na atual temporada. E ficou mais difícil de engolir a afirmação após a venda de Elias para o Sporting.
Havia muito tempo que os dirigentes corintianos sonhavam em aliviar despesas negociando o volante. Tanto que em 2015 ele só não foi parar no Flamengo porque exigiu que a direção alvinegra assumisse publicamente o desejo de fazer o negócio.
Porém, apesar desse desejo, o Corinthians emprestou duas promessas de suas categorias de base que poderiam hoje substituir Elias. Marciel foi emprestado numa troca por Williams sob a justificativa de que não teria espaço no time principal. Na ocasião, a explicação dada foi que Maycon merecia mais a vaga na equipe de cima do que ele. Só que cerca de um mês antes da venda de Elias, o promissor Maycon foi por empréstimo para a Ponte Preta. Ou seja, em nenhum momento o Corinthians planejou formar em casa um substituto para Elias. Preferiu, antes da saída de Maycon, contratar Camacho, que pode fazer esse papel.
E assim, o alvinegro segue o seu planejamento, o mesmo que não previu a saída de Tite para a seleção, esperada desde 2015. O tempo para transformar um membro da comissão técnica em substituto de Adenor foi desperdiçado da mesma forma que aconteceu em relação ao sucessor de Elias.
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