Corinthians registra superávit de R$ 69,4 milhões até setembro
Ao mesmo tempo em que convive com atraso de 21 dias nos salários de pelo menos parte dos jogadores e da comissão técnica o Corinthians comemora um superávit de R$ 69.447.000 até setembro deste ano. O número representa mudança radical em relação a dezembro de 2015, quando foi registrado déficit de R$ 97.084.000. Os dados estão no último balancete divulgado no site oficial do clube.
O superávit permitiu uma redução de R$ 50.949.000 na dívida corintiana, que era de R$ 401.724.00 em 30 de setembro, sem contar os gastos com a construção do estádio alvinegro. Em dezembro do ano passado foi registrado endividamento de R$ 452.673.000.
A receita operacional bruta obtida pelo departamento de futebol (sem os gastos com impostos e tributos) foi de R$ 399.532.000. Ou seja, pouco inferior à dívida do clube à parte do que ainda precisa ser pago pela arena.
Já a receita operacional líquida do futebol (descontados impostos e tributos) foi de R$ 376.903.000, superando os R$ 252.404.000 registrados em todo o ano passado.
A venda de jogadores que ocasionou o desmanche da equipe campeã brasileira em 2015 é a principal responsável pela diferença entre a receita obtida até setembro e a registrada no ano passado. Foram arrecadados R$ 144.346.000 com o repasse de direitos federativos de atletas contra R$ 51.932.000 em 2015.
Porém, as despesas do Corinthians já chegaram perto do montante desembolsado em 2015. Nos primeiros nove meses de 2016, o gasto operacional do departamento de futebol foi de R$ 242.134.000. No ano passado inteiro a despesa com a modalidade ficou em R$ 250.277.000.
Os gastos foram turbinados pelas compras de jogadores, que aparecem no balancete no item custos com vendas e aquisições de atletas. A despesa até setembro foi de R$ 69.937.000 diante de R$ 34.247.000 no ano em que o Corinthians conquistou seu sexto título brasileiro.
Em meio ao balanço positivo nas receitas, a diretoria confirma que ainda não conseguiu colocar os salários em dia e responsabiliza atrasos em pagamentos que deveria ter recebido. "Estamos trabalhando para regularizar (a folha de pagamento)", disse Emerson Piovezan, diretor financeiro.
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