Opinião: cartolas corintianos têm chance e dever de desvendar mistérios
Os problemas na Arena Corinthians e as revelações feitas pela Revista Época de que Roberto de Andrade assinou contratos antes de assumir a presidência do clube dão uma chance histórica aos conselheiros alvinegros. É a oportunidade de desvendar a caixa-preta em que se transformou o clube desde que o grupo Renovação e Transparência, liderado por Andrés Sanchez, assumiu o poder. Mais que chance, é a obrigação dos cartolas.
Examinar os contratos assinados com antecedência, um referente à obra do estádio e outro com a Omnigroup relativo ao estacionamento da arena, podem ser o ponto de partida para os corintianos entenderem melhor o que aconteceu com o clube nos últimos anos, para o bem e para o mal.
A auditoria feita para saber se a Odebrecht cumpriu o contrato com o clube não basta. É preciso que o corintiano saiba também quem são as empresas escolhidas para trabalhar na arena, qual a experiência delas, quanto elas ganham, se houve concorrência, quem levou comissão para fazer o que e quanto levou.
Depois de um empurrão inicial, com boa vontade, os conselheiros podem exigir também mais informações sobre o que acontece com o futebol alvinegro. Por que nesta temporada foram contratados tantos jogadores pouco aproveitados? Quem indicou essas contrações? Quem ganhou comissões?
Trabalho não é o que não falta aos conselheiros corintianos, que precisam fazer menos política e agir mais. Como se costuma dizer que quando o futebol vai bem os problemas dos clubes são esquecidos, o momento é bem propício para que os membros do conselho corintiano arregacem as mangas.
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