Opinião: não depender do dinheiro de Nobre é desafio de novo presidente
Eleito presidente do Palmeiras, Maurício Gagliotte tem como um dos principais desafios de sua gestão manter a independência administrativa e financeira em relação a seu antecessor.
Paulo Nobre recolocou o clube em lugar de destaque no futebol brasileiro, mas precisou botar a mão no bolso diversas. Além do empréstimo pelo qual o alviverde paga mensalmente, ele usou seu dinheiro pessoal para fazer contratações na base do se der lucro é do clube, se der prejuízo é do dirigente. Foi importante para o time fazer a campanha que fez no Nacional, mas é algo que não pode acontecer para permanentemente. Caso contrário, o Palmeiras passa a ter um dono.
Cabe a Gagliotte criar mecanismos para acabar com essa dependência e fazer o alviverde forte com recursos do clube. A independência financeira dificilmente virá sem liberdade administrativa. Manter Nobre na gestão formalmente ou informalmente sufocaria o novo presidente. Basta lembrarmos da personalidade forte de seu antecessor e de como costuma reagir ao ser contrariado.
Tanto oposição como situação consideram Gagliotte o melhor quadro que despontou no Palmeiras nos últimos anos. E algumas de suas virtudes mais elogiadas são a capacidade de manter o diálogo, ouvir opiniões e conversar com todas as correntes políticas, características que a maioria não enxergava em Nobre.
Com essas habilidades, o novo presidente tem, em tese como se descolar de seu antecessor sem provocar uma ruptura política. Esse cenário seria o mais salutar para o Palmeiras.
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