Andrade acena com 'governo de coalizão' para escapar de impeachment
Em busca de apoio contra o pedido de seu impeachment, Roberto de Andrade tem acenado por meio de colaboradores com um "governo de coalizão" caso permaneça no cargo. A proposta é aproximar da gestão não só aliados de Andrés Sanchez que se afastaram dele, mas também líderes da oposição. Os nomes mais influentes seriam convidados a participar da gestão.
O pedido de afastamento será votado nesta segunda no Conselho Deliberativo e se for aprovado ainda terá que ser ratificado pelos sócios.
Aproximadamente 200 dos cerca de 344 conselheiros do clube já foram abordados pela defesa do presidente corintiano em busca de apoio. O pedido vem geralmente acompanhado de uma promessa de mudança na maneira de o dirigente administrar o clube. A partir de terça-feira, caso vença no conselho, ele passaria a ouvir mais os membros do órgão. Líderes históricos teriam participação ativa em decisões estratégicas, como em relação à Arena Corinthians.
Conselheiros, principalmente do grupo Renovação e Transparência, capitaneado por Andrés Sanchez, se queixam de que o presidente não ouve conselhos antes de tomar decisões importantes e que se afastou do clube, pois costuma despachar na loja de carros na qual tem participação societária e trabalha.
Se o impeachment for aprovado também pelos sócios, André Luiz Oliveira, primeiro vice, assume com a obrigação de marcar nova eleição.
O afastamento é pedido porque o cartola teria prejudicado a imagem do clube ao assinar documentos com datas anteriores à sua eleição se tornando alvo de inquérito sobre crime de falsidade ideológica, além de ser acusado de se recusar a entregar documentos solicitados por conselheiros. O dirigente diz que houve um erro de datas sem dano ao Corinthians e nega a recusa em relação à papelada.
A comissão que analisou o pedido não recomenda o impeachment, mas pede uma advertência por escrito ao presidente.
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