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Chateado, Rodriguinho pediu ao presidente do Corinthians para ser vendido

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01/02/2017 04h00

Com Dassler Marques, do UOL, em São Paulo

Seduzido pela proposta do Fenerbahçe, Rodriguinho chegou a pedir ao presidente do Corinthians para ser negociado. O meia, no entanto, ouviu que Roberto de Andrade considerava a oferta baixa.

Os valores não foram divulgados oficialmente, mas o blog apurou que o Corinthians receberia cerca de R$ 12,5 milhões pelos seus 50% dos direitos econômicos referentes ao atleta. Em negociação separada e já alinhavada, os turcos só comprariam uma pequena parte da fatia restante junto ao Capivariano.

A atitute de pedir a liberação diretamente para o principal cartola corintiano foi a saída que restou para Rodriguinho ao ver a negociação travada e a janela de transferências para a Europa no final. Os turcos desistiram da contratação no último sábado à noite, após a direção alvinegra recusar a segunda oferta e depois do derradeiro pedido do jogador.

De acordo com gente próxima a Rodriguinho, ele ficou chateado com o desfecho da negociação, pois o salário proposto pelo time da Turquia era muito superior ao que ele ganha. Além disso, o meia e seu estafe consideram que a venda seria boa financeiramente para o Corinthians.

A diretoria, no entanto, não teme que o atleta fique abalado após perder a transferência. A avaliação é de que ele não se arrpenderá por ter ficado porque o time será forte e brigará por títulos.

O problema é que o contrato de Rodriguinho termina em dezembro. Seis meses antes ele pode assinar pré-contrato com outro clube. As trativas para sua renovação estão congeladas, após terem começado no final do ano passado.

Se as conversas forem retomas, o estafe do meia deve pedir mais do que era previsto antes da investida turca como compensação por ele ter permanecido no Corinthians.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.