Opositor afirma que vai à Justiça após impeachment de Andrade ser barrado
Com Dassler Marques, do UOL, em São Paulo
Romeu Tuma Júnior, conselheiro favorável ao impeachment de Roberto de Andrade, afirmou que vai entrar com uma ação na Justiça para anular a reunião do Conselho Deliberativo do Corinthians que brecou o processo de destituição nesta segunda.
Ele alega que o presidente do Conselho Deliberativo, Guilherme Gonçalves Strenger, errou ao promover uma votação secreta sobre o mérito do processo de afastamento. Foram 183 votos contra a continuidade do processo e 81 a favor. Assim, o impeachment nem chegou a ser votado, com o caso sendo arquivado.
Para Tuma Júnior, no lugar da votação sobre a admissibilidade do processo, o conselho deveria ter deliberado sobre a convocação da reunião, decidindo se ela foi realizada de forma correta ou não e se o procedimento foi sem falhas na Comissão de Ética. Segundo ele, uma votação na base do senta ou levanta resolveria o assunto. Havendo a aprovação, então seria votado o impeachment.
"Houve um erro grave, e vamos para a Justiça. Tenho certeza que a sessão vai ser anulada", disse Tuma Júnior.
A divergência acontece na interpretação do artigo 107 do estatuto. Em sua letra "e", ele diz que "na sessão do Conselho Deliberativo especialmente convocada para decidir sobre o encaminhamento do pedido de destituição, proceder-se-á, primeiramente a deliberação dos motivos para a convocação".
"O estatuto é claro. Quando fala que será feita a deliberação dos motivos para a convocação, ele pede que eu explique os fatos que levaram ao pedido de afastamento para os conselheiros dizerem se há fundamento para o processo de impeachment. O entendimento foi de que não há", disse Strenger ao blog.
Mantido na presidência, Andrade negou ter havido falha. "Nenhum temor, tudo lícito, nada de errado. Pode, até recorrer, não vejo no que. Não sou advogado e não entendo muito. Não fugiu nada do que o estatuto dizia que deveria ser feito", declarou o presidente.
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