Multa foi acerto da diretoria do Palmeiras. Era importante inibir valentões
A diretoria do Palmeiras, na opinião deste blogueiro, acertou ao multar os valentões Felipe Melo e Omar Feitosa por baterem boca após um rachão do time.
A punição é até tardia, já que os dois protagonizaram outros casos de valentia incompatível com o ambiente de trabalho.
Conforme apurou o blog, o castigo não foi um pedido de Cuca, mas decisão da direção baseada no regimento interno do alviverde. Se bem que o treinador também acertou no episódio ao demonstrar sua insatisfação com a situação.
No meio do futebol, são conhecidas as maneiras de agir do preparador físico e do volante, que parecem candidatos a macho alfa sempre tentando dominar o território.
Para este blogueiro, tal comportamento passa dos limites e tem grande potencial para prejudicar o clube. Felipe Melo, se não se acalmar, certamente deixará a equipe mais vezes na mão por causa de suspensão. Na briga contra o Peñarol, o volante claramente tentou evitar o confronto físico, mas suas declarações logo na chegada ao Palmeiras sobre dar tapa na cara de uruguaio, certamente contribuíram para o clima hostil.
No caso de Feitosa, é inadmissível que um membro da comissão técnica se enrosque com atletas. Por obrigação, ele deve preservar o bom ambiente no vestiário e ser respeitado, sem ter que apelar para isso.
O atrito entre os dois tem alto potencial para provocar um racha no vestiário, já que um está entre os líderes do time, e o outro faz parte da comissão técnica e dá ordens aos atletas.
Colocar em risco essa relação no trabalho é suficiente para justificar o castigo imposto. O valor da multa não foi revelado, mas é o que menos importa na ação. O importante é que os machões tenham entendido o recado. Não podem continuar ameaçando o trabalho coletivo só porque não são de levar desaforo para casa. Faz parte do trabalho coletivo a arte de engolir sapos.
A justificativa que são normais discussões, xingamentos e até um ou outro sopapo no futebol não cola. Em nenhum ambiente profissional isso é visto como parte do trabalho. Jogadores e membros da comissão técnica não podem ser tratados como profissionais de alto nível na hora de receber o salário e como peladeiros quando cometem seus deslizes.
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