Santos estuda oferecer como garantia em ação dinheiro vinculado ao Barça
O Santos estuda oferecer à Justiça espanhola créditos que acredita ter junto ao Barcelona como garantia caso seja condenado a pagar multa em ação referente à venda de Neymar para o time espanhol.
O clube precisa apresentar fiança no valor de 4.304.533 euros (R$ 14,9 milhões). Se for absolvido da acusação de cometer simulação contratual na venda do atacante, o alvinegro resgata a garantia dada.
Mas a agremiação também precisa apresentar outra caução em conjunto com Barcelona, Odílio Rodrigues, ex-presidente do Santos, Josep Maria Bartomeu, ex-presidente do Barça, e Sandro Rosell, que também presidiu o time espanhol. O valor coletivo é de 4.513.024 euros (R$ 15,7 milhões).
"Eu me informei com o departamento jurídico do clube. Essa garantia não precisa ser um depósito em dinheiro. Pode ser um imóvel ou até os créditos que temos junto ao Barcelona, como a premiação pela indicação de Neymar a melhor jogador do mundo ou a quantia referente ao amistoso que eles se comprometeram a fazer com o Santos no Brasil", disse Modesto Roma Júnior.
O presidente santista afirmou que os advogados do clube vão analisar qual a possibilidade de a Justiça espanhola aceitar essas garantias.
No caso da premiação pela participação de Neymar na escolha do melhor do mundo pela Fifa em 2015, o valor é de 2 milhões de euros (R$ 6,9 milhões). A quantia, no entanto, foi depositada em juízo. O Barcelona alegou que como a atual diretoria do Santos contestou na Fifa os contratos firmados na venda de Neymar, o bônus não pode ser pago até haver uma decisão final sobre o imbróglio.
Já em relação ao amistoso, também acertado na transferência de Neymar, o contrato diz que o jogo deve acontecer enquanto o brasileiro atuar pelo Barça. Se ele mudar de time antes da partida, os catalães precisam pagar ao Santos 4,5 milhões de euros (R$ 15,6 milhões).
A decisão da Justiça espanhola determina que quem não apresentar as fianças em cinco dias terá bens bloqueados em valor correspondente ao exigido.
Porém, Modesto disse não estar preocupado. "O prazo só começa a valer depois da notificação. Nem fomos notificados ainda, isso deve demorar um mês para acontecer", declarou o dirigente.
Neymar e seus pais, acusados de cometerem crime de corrupção em negócios, terão que oferecer garantia no valor de 66,6 mil euros cada (R$ 232 mil) . A N&N, empresa da família, precisa apresentar garantia de 9,6 mil euros (R$ 33,4 mil).
O estafe do atacante considerou uma vitória ele, seus pais e a empresa deles não terem sido citados por crime de fraude contratual, ao contrário do que pretendia a DIS, empresa que detinha 40% dos direitos econômicos do jogador e se sentiu lesada na transação.
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