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Para estafe de L. Lima oferta santista é forte, mas não imbatível no Brasil

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06/06/2017 09h03

 Após fazer proposta de renovação contratual para Lucas Lima, o presidente do Santos acredita que o jogador só troca de clube se for para jogar no exterior. Para Modesto Roma Júnior, a oferta é tão tentadora que nenhum clube brasileiro (nem o Palmeiras com suporte da Crefisa) pode cobrir.

O estafe do meia confirma que a proposta santista é "muito boa", mas crê que ela está longe de ser inatingível por outros times do Brasil.

O jogador tem compromisso com o Santos até o final de dezembro e a partir de julho pode assinar um pré-contrato com outra equipe.

Lucas Lima ainda não respondeu ao Santos. Nada deve acontecer até Neymar da Silva Santos, pai do carque do Barcelona e que trabalha no gerenciamento da carreira do meia, voltar do exterior na metade de junho. Ele combinou com o santista que quando retornar ao Brasil eles vão se reunir para conversar sobre o assunto. Familiares do atleta e os empresários Wagner Ribeiro e Edson Khodor, ligados a Lucas, também participarão das tratativas.

Para Neymar pai, o meia não deve ter pressa ao decidir seu futuro e a parte financeira não pode ser a única levada em conta. O projeto para a carreira do atleta deve ter peso importante. No final, vai prevalecer a vontade do jogador e de sua família.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.