Suspeita de "igrejinha" e jogadores pouco aproveitados desafiam Levir Culpi
Identificar se de fato existe uma "igrejinha" no elenco e recuperar jogadores pouco aproveitados, alguns com salários considerados altos no clube, estão entre os principais desafios de Levir Culpi no Santos.
Conselheiros suspeitam de uma "panelinha" no grupo que seria formada por atletas evangélicos e teria como líder o atacante Ricardo Oliveira. A suspeita dessa divisão no grupo começou no Campeonato Paulista, após jogadores se recusarem a dar entrevistas depois de baterem o Red Bull como forma de protesto contra a demissão de Sérgio Dimas, então gerente de futebol do clube. A desconfiança é de que o movimento foi liderado por atletas evangélicos.
Membros do conselho que acreditam em racha no vestiário afirmam que a força dos evangélicos só aumentou desde então. Os jogadores negam existir "igrejinha".
Internamente, há a expectativa de que Levir identifique e resolva o problema.
Outra esperança é de que o treinador transforme em úteis para equipe jogadores que perderam espaço no clube como Vecchio, Cléber, Rodrigão e Fábian Nogueira.
Vecchio já voltou contra o Botafogo por decisão do interino Elano. O meia teve problemas de relacionamento com Dorival Júnior e foi deixado de lado pelo técnico. Além de ser visto como capaz de melhorar o meio-campo do time, o argentino tem um salário considerado alto para quem não é aproveitado. São cerca de R$ 220 mil mensais.
Cléber chegou a ter sua saída para o São Paulo tratada, mas o negócio esfriou. Ele havia sido contratado como reforço de peso para a defesa.
Uma ala de conselheiros influentes do Santos não considerava Levir o melhor técnico disponível no mercado, porém, aprovou sua contratação por considerar que ele tem pulso firme para resolver os problemas que acreditam existir no elenco e fazer as mudanças necessárias no time.
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