Opinião: Tite perde a invencibilidade, mas não o padrão de jogo
Apesar da derrota por 1 a 0 para a Argentina, o amistoso desta sexta na Austrália deixa um salto positivo para o time de Tite. A seleção brasileira conseguiu jogar em pé de igualdade com seu maior rival, mesmo poupando vários titulares, entre eles Neymar. Os "hermanos" tinham Messi em campo. E mais uma vez ele não parecia nem um rascunho do craque do Barcelona.
A postura tática, a rápida transição da defesa para o ataque e vice-versa e a manutenção da posse de bola para esperar brechas do adversário estiveram presentes. As trocas de passes em velocidade no ataque aconteceram em menor volume do que de hábito.
Em boa parte, a manutenção do padrão de jogo foi possível graças a Paulinho, que mais uma vez comprovou sua importância para a seleção.
A atuação apagada de Philippe Coutinho e o fato de Gabriel Jesus estar longe de sua melhor forma após voltar de grave contusão certamente impediram o Brasil de obter um melhor resultado, por isso a ausência de Neymar foi mais sentida do que as demais.
A perda de eficiência ofensiva, no entanto, não fez com que a seleção se transformasse num time frágil. Prova de que Tite, agora não mais invicto no comando da seleção, montou uma estrutura de jogo que resiste a mudanças de jogadores, mesmo com uma pequena queda de rendimento. Ponto fundamental para superar os imprevistos que surgem numa Copa do Mundo.
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