O que esperar do novo presidente do Santos?
Um clube com fortes vínculos na capital paulista, o futebol comandado por diretor técnico que não seja ex-jogador e turbulência política. Essas são características que se pode esperar do Santos sob o comando de José Carlos Peres, eleito presidente no último sábado (9).
Em entrevista ao blog , durante a campanha, Peres afirmou que quer um acordo com a prefeitura paulistana para que seu time faça a metade dos jogos de cada temporada no Pacaembu. Além disso, ele planeja um escritório do departamento de marketing do clube na capital. "Fica mais fácil para as empresas conversarem com a gente em São Paulo do que terem que pegar estrada para ir ao litoral", afirmou o cartola na ocasião. Ele até já comandou uma "filial" santista na cidade enquanto Marcelo Teixeira era o mandatário.
O presidente eleito não tem interesse em construir um novo estádio, ao contrário de Modesto Roma Júnior, derrotado por ele no pleito.
Entre os seus planos para o futebol, Peres destaca investimentos em estrutura nas categorias de base. Quer a construção de um novo CT para os meninos da Vila.
O dirigente também fala em contratar um diretor técnico que cuide do time principal, da base e do futebol feminino. "Vamos tentar evitar ex-jogador no cargo. Não significa que não terão oportunidade. Terão, mas por competência (não pelo passado de ídolo)", diz Peres. Moesto, por exemplo, contratou o ex-lateral Léo para trabalhar na equipe.
Na política interna, a expectativa é de tempos difíceis. A divisão da oposição e o equilíbrio na contagem dos votos da eleição apontam um futuro de muita disputa. A tensão aumenta com a promessa de Peres de fazer uma devassa nas contas de seu antecessor. E, se ele mudar de ideia, passará enfrentar pressão dos que o elegeram.
Também é possível esperar uma dose de megalomania em futuros planos do novo presidente, de acordo com seu histórico. Um exemplo é a meta de atingir 5 mil escolinhas do Santos na China em dez anos com um projeto que ele afirma ter desenvolvido durante período em que trabalhou para a gestão de Modesto, antes de ser candidato.
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