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Opinião: depois de sorteio, obrigação do Brasil é ser semifinalista

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01/12/2017 14h54

Sempre o Brasil é um dos favoritos pra vencer Copa do Mundo. Porém, na opinião deste blogueiro, Alemanha e França são mais candidatas ao título na Rússia. Os espanhóis estão no mesmo patamar dos brasileiros. A Argentina, apesar de tudo, vem em seguida.

Por esse raciocínio, o sorteio dos grupos do Mundial nesta quinta coloca nos ombros de Tite e de seus jogadores a obrigação de chegar às semifinais. Isso porque, se não acontecerem zebras, os pentacampeões enfrentarão adversários inferiores, na análise deste blogueiro, até trombar com a França numa provável disputa por vaga na final.

Num cenário sem surpresas na primeira frase, Neymar e seus companheiros passariam com tranquilidade por Costa Rica, Suíça e Sérvia. Depois, enfrentariam Suécia ou México nas oitavas de final. Vitória obrigatória contra qualquer um dos dois.

De novo, se der a lógica nos demais resultados, o Brasil jogaria com Colômbia, Bélgica ou Inglaterra. Nenhum dos três pode ser considerado adversário fácil mas, vejo o time de Tite como favorito. Os ingleses são os que preocupam mais, apesar da força belga.

Se Argentina, Alemanha e Espanha caminharem sem tropeçar, só podem enfrentar os brasileiros na final. Assim, a França seria a primeira grande dureza encarada pelo Brasil. Também no caso de as zebras não acontecerem, os franceses seriam favoritos nas quartas de final contra o Uruguai, em minha opinião.

Nesse exercício de futurologia, cair diante da França não seria vergonha ou tragédia para a seleção brasileira. Mas claro que a bola de cristal usada aqui é frágil. Ainda há tempo para seleções evoluírem, regredirem e perderem jogadores contundidos. O cenário pode mudar. Além disso, é difícil de imaginar um Mundial sem zebras.

 

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.