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Amistoso mostra Brasil ainda preso em marcação forte e Neymar confiante

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03/06/2018 12h55

O amistoso com a Croácia neste domingo não poderia ter sido melhor para a seleção brasileira. A comissão técnica comandada por Tite pôde avaliar praticamente tudo o que precisava graças às dificuldades impostas pelo adversário.

De quebra, a principal dúvida brasileira se desfez com o golaço de Neymar que abriu caminho para a vitória por 2 a 0. O próprio atacante havia afirmado ter medo em relação a como retornaria após operar o pé direito. Mais importante do que o gol, foi a forma como ele saiu. Numa linda jogada individual, que mostra Neymar confiante. Melhor impossível, para ele e a seleção. A evolução agora é a tendência.

Mas o teste foi bom também para mais uma vez Tite enxergar pontos fracos. O principal deles é antigo: a dificuldade de a equipe se livrar da marcação em seu campo de defesa. Foi o que aconteceu no primeiro tempo, quando Neymar ainda estava na reserva. Claramente o Brasil sofreu com a ausência do atacante do PSG. E mudou para melhor com a sua entrada.

De maneira geral, a partida em Liverpool mostrou que Tite ainda tem muito trabalho a fazer antes da estreia no Mundial. Ao menos ele terá mais um teste, contra a Áustria, no derradeiro amistoso antes do embarque para a Rússia.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.