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Opinião: fugir de marcação na defesa é maior desafio da seleção em Viena

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09/06/2018 22h00


Mostrar, finalmente, estar preparada para se livrar da marcação em seu campo de defesa. Na opinião deste blogueiro, esta é a principal missão da seleção brasileira em seu último amistoso antes da Copa do Mundo, neste domingo, contra a Áustria, em Viena.

O problema é antigo. Porém, no jogo anterior, contra a Croácia, ficou claro que o Brasil sente muito a pressão na saída de bola. Foi assim principalmente no primeiro tempo, sem Neymar.

Tite sabe disso. Tanto que nos poucos minutos em que abriu os últimos treinos em Londres para a imprensa o trabalho mais realizado foi para fugir desse tipo de marcação.

Os treinamentos foram em campo reduzido, com marcação forte e cobrança para os jogadores sem a bola se movimentarem constantemente. É uma maneira de criarem opções para quem for fazer o passe.

Os defensores foram orientados a evitar saídas arriscadas lá atrás.

Tite também cobrou que a troca de passes seja constante. Isso pode cansar os adversários e abrir espaços.

Como não é segredo para ninguém que a seleção brasileira tem sofrido com a pressão em seu campo de defesa, a Áustria deve adotar a estratégia. Para o Brasil é melhor que seja assim. Daqui para frente testes só serão possíveis em treinos.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.