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Maior chance de jogar e desejo de ex-jogadores. Como Paquetá parou no Milan

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20/10/2018 04h00

Lucas Paquetá vai se apresentar em janeiro ao Milan depois de despertar o interesse de outros clubes europeus. Veja os principais fatores que conduziram a revelação do Flamengo para Milão.

Espaço

Paquetá e seu estafe ficaram convencidos de que no clube italiano ele terá grande chance de jogar desde a sua chegada. A situação é vista como mais confortável do que a ida para um clube que empilha astros e diminui espaços para jovens saídos da América do Sul. O brasileiro buscava uma equipe na qual pudesse continuar jogando e evoluindo. A equipe de Milão apresentou um projeto voltado justamente para a evolução do atleta.

Desejo de ex-jogadores

Durante a negociação, Paquetá também foi convencido de que Leonardo e Maldini, diretores do Milan, assim como o técnico Gattuso, desejavam sua contratação. Ou seja, não haveria o risco de o brasileiro sofrer pressão por não agradar a um dos importantes personagens do departamento de futebol.

Valor

Nenhuma outra equipe acenou com quantia superior aos 35 milhões de euros (cerca de R$ 149,3 milhões) e mais 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 42,7 milhões) em bônus atrelados ao desempenho do atleta. A quantia oficialmente ofertada ao jogador e mantida em sigilo está dentro do patamar que europeus oferecem para jovens no mesmo nível de carreira ostentado por Paquetá.

Estilo italiano

A Itália tem fama de estar entre os países com mais forte cultura tática do mundo. A oportunidade de crescer taticamente disputando o Campeonato Italiano também atraiu Paquetá.

Troca de dono

Enquanto o chinês Li Yonghong estava no comando do Milan, o clube não demonstrou interesse na contratação do brasileiro. Apenas após sua saída e a entrada do fundo norte-americano Elliott a equipe de Milão mirou Paquetá. Outros times europeus flertavam com o jogador, mas foram superados.

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.