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Bryan Ruiz, 33, é jogador de futuro, segundo relato de presidente do Santos

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29/11/2018 04h00

Bryan Ruiz, 33 anos e que ainda não decolou no Santos, é um jogador de futuro.  José Carlos Peres, presidente do clube, disse ter ouvido essa avaliação do técnico Cuca. A afirmação foi feita pelo cartola durante reunião do Conselho Deliberativo na última terça-feira (27).

"O Bryan Ruiz chegou no clube, tá sendo preparado. Ele tinha dois centímetros de um lado (sobre um desequilíbrio muscular nas pernas) e era recuperável. Tanto que o Cuca conversou comigo nessa semana e disse: 'olha ele vai vai evoluir muito no ano que vem, é um jogador de futuro, agora ele tá com a saúde boa'. Tecnicamente ele é muito bom. É só ir ver os treinos do Santos", declarou o dirigente.

Parte dos conselheiros reagiu com uma exclamação em tom irônico. O blog não localizou Cuca para falar sobre o assunto.

Peres também explicou que o Santos não precisou pagar pelos direitos econômicos do atleta. Entre os conselheiros há questionamentos sobre os valores desembolsados na transação, incluindo eventual pagamento de comissão.

O jogador da Costa Rica chegou ao Santos em julho, antes da 13ª rodada do Brasileirão e participou de 12 dos 24 jogos da equipe no Nacional desde então. Ele não marcou gols e tem contrato até o final de 2020.

Além de defender Bryan, Peres rebateu críticas ao desempenho do time no campeonato. Um dos membros do conselho classificou a campanha do time na competição de pífia.

"Não sei porque pífia a colocação do Santos. Faltou muito pouco pro Santos estar na Libertadores", afirmou o cartola. De novo, alguns reagiram com ironia.

A reunião foi marcada por protestos de críticos da diretoria. Houve pedidos para as renúncias de Peres e de seu vice e desafeto Orlando Rollo, que na prática já não faz parte da gestão.

Colaborou Samir Carvalho, do UOL, em Santos

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.