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Teto de R$ 400 mil dificulta busca do Corinthians por centroavante

Perrone

05/11/2018 10h01

A decisão da diretoria do Corinthians de respeitar o teto salarial do clube tem dificultado a busca por um centroavante.

Segundo os dirigentes o salário máximo é de R$ 400 mil. Não está fácil encontrar um nome de peso que aceite essa quantia.

O caso de Diego Tardelli serve de exemplo. Os corintianos sondaram o jogador e ouviram que ele ganha atualmente na China R$ 1,5 milhão por mês. O clube brasileiro nem chegou a fazer uma oferta por entender que a diferença entre o que ele recebe e o teto alvinegro é insuperável. Tardelli fica sem vínculo com o Shandong Luneng no final de dezembro.

O maior receio da diretoria é incomodar jogadores que têm tempo de casa como Cássio e Jadson, se trouxerem alguém ganhando mais do que eles. Jadson, por exemplo, aceitou diminuir seu salário ao renovar contrato para se enquadrar no teto.

Estourar o limite para solucionar a fragilidade do time no ataque colocaria em risco a harmonia do vestiário no entendimento da direção.

Na busca por um jogador de nível que aceite a política salarial cortintiana, a diretoria olha com carinho para outros países sul-americanos, onde avalia poder encontrar jogadores interessantes com salários viáveis.

O discurso é de que o escolhido não pode ser uma aposta, mas um atleta pronto para ocupar vaga no time titular.

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.