Entenda as duas próximas disputas políticas no Palmeiras
Depois de a situação ficar com a maior parte das vagas em disputa no Conselho Deliberativo no último sábado (9), duas novas batalhas começam a mobilizar os bastidores do Palmeiras. A primeira, deve acontecer em 11 de março, para quando está prevista a votação para definir o novo presidente do órgão, chamado também de CD. No dia 18 do próximo mês, deve ocorrer a eleição de novos integrantes do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização), que tem ainda membros fixos.
As disputas opõem principalmente o presidente Maurício Galiotte e Leila Pereira, dona da Crefisa, patrocinadora do time, à oposição, com destaque para Genaro Marino, ex-vice alviverde, e Mustafá Contursi, ex-presidente. Os dois opositores são originários de grupos políticos diferentes.
Para a eleição do Conselho Deliberativo, Seraphim Del Grande já decidiu que tentará a reeleição. Ele tem o apoio da situação. Os oposicionistas ainda não definiram candidato(s).
Em tese, o principal dirigente do CD deve ser neutro, limitando-se a aplicar as regras estatutárias. Porém, a oposição acusa Del Grande de ter apoiado Galiotte e Leila nas disputas em torno das últimas mudanças estatutárias. Por isso, crê ser fundamental colocar na presidência alguém de seu grupo para supostamente neutralizar a força situacionista.
O candidato à reeleição à presidência do órgão nega que em algum momento tenha agido favoravelmente à situação. "Se for eleito, vou continuar tentando colaborar para pacificar o Palmeiras", declarou Del Grande.
Para a presidência do COF ainda não há candidatos declarados, já que é preciso primeiro eleger os novos integrantes. Essa disputa ganha especial importância pelo fato de o órgão ser considerado no clube como o último reduto de grande influência de Mustafá. Além disso, o COF se transformou em pedras nos sapatos de Galiotte e Leila.
A maioria dos "cofistas" discordou das mudanças feitas no contrato de patrocínio entre Palmeiras e Crefisa e da forma como o alviverde lidou contabilmente com a alteração. A partir daí, o órgão passou a rejeitar as contas da atual gestão. Ter maioria no COF e fazer seu presidente deixaria os situacionistas em vantagem teórica nos dois órgãos responsáveis por importantes decisões.
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