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Santos desiste de tentar suspender Neymar por seis meses no CAS

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09/03/2019 04h00

Foto: Charles Platiau/Reuters

O Santos desistiu de tentar suspender Neymar dos gramados por seis meses por conta de suposta irregularidade na transferência dele para o Barcelona, em 2013. Porém, o clube brasileiro segue pedindo no CAS (Corte Arbitral do Esporte) uma indenização de aproximadamente 55 milhões de euros por entender que foi ludibriado pelo atleta e pelo time catalão.

A Fifa já havia rejeitado o pedido santista. Então, o clube recorreu ao CAS, mas recentemente retirou por escrito o pedido de gancho. Procurado por meio de sua assessoria de imprensa, o Santos afirmou que não comenta ação em trâmite.

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O processo segue com as outras pretensões alvinegras e na próxima fase terá audiência na Suíça. A ação foi iniciada na Fifa em 2015. Sob a presidência de Modesto Roma Júnior, a agremiação do litoral alegou que o atleta teria quebrado seu contrato e ferido o regulamento de transferências da Fifa e o código disciplinar da entidade.

A principal reclamação é de que Neymar teria começado a negociar sua transferência enquanto ainda estava sob contrato com o Santos e sem autorização do clube. A defesa do jogador nega irregularidades e apresenta como um de seus argumentos carta assinada pelo então presidente do Santos, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, já falecido, autorizando em 2011 o jogador a iniciar tratativas com equipes interessadas.

Apesar de não ter sido responsável por entrar com a ação, o atual presidente santista, José Carlos Peres, já estava no comando quando foi tentado o recurso no CAS.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

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