Escudo do 'Corinthianismo' perde espaço. Clube nega que seja por críticas
Alvo de críticas dentro e fora do Corinthians, a campanha denominada "Corinthianismo" começa a perder espaço nos perfis da agremiação em redes sociais e em seu site. Segundo um diretor que pediu para não ter seu nome revelado, a direção decidiu retirar o escudo estilizado criado para campanha dos comunicados oficiais. Segundo ele, a decisão foi tomada depois que conselheiros reclamaram que a mudança do distintivo só poderia teria sido feita com aprovação do Conselho Deliberativo. Eles afirmam que o estatuto foi ferido.
A mesma fonte sustenta que cenas do filme principal da ação, que compara torcer para o time a uma religião, foram excluídas de versões menores exibidas na TV por conta de reclamações de religiosos. Como mostrou o blog, a iniciativa incomodou a igreja católica em São Paulo. Evangélicos também reclamaram para diretores do alvinegro.
Por meio de sua assessoria de imprensa, porém, o Corinthians nega que tenha mudado os rumos da campanha por causa de críticas. A alegação é de que já estava previsto que o símbolo do "Corinthianismo" não continuaria estampando os comunicados oficiais. Isso porque havia um prazo inicial para a massificação da campanha. Nesse período, o escudo estilizado ocupou a capa dos perfis alvinegros e assim aparecia nas postagens. Também segundo a assessoria de imprensa, estava previsto que a partir desta sexta (1º de março) seria dado espaço para a campa "Respeita as minas".
Em relação aos filmes veiculados em emissoras de TV sem algumas das imagens que usam símbolos religiosos e geraram críticas, o departamento de comunicação corintiano afirma que já estava planejado que versões menores seriam exibidas e que a edição não foi influenciada por eventuais queixas.
A assessoria de imprensa também declara que os espaços na televisão fazem parte da permuta envolvendo a venda dos direitos de transmissão dos jogos da equipe. E ainda que a agência F/Nazca S&S não cobrou para criar a campanha publicitária. O "Corinthianismo" gerou parte das críticas sofridas por Luís Paulo Rosenberg, que acabou pedindo demissão da diretoria de marketing.
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