Por VAR, FPF pede mudança de comportamento de jogadores
Antes de colocar o VAR em operação, a Federação Paulista levou sua equipe de arbitragem para dar palestras aos jogadores envolvidos nas quartas de final do Estadual (só o Palmeiras recusou a atividade). Uma das principais preocupações foi pedir para que os atletas mudem de comportamento.
Para Roberto Perassi, vice-presidente da Comissão de Arbitragem da FPF, e que ministrou "aulas" para os jogadores, a tecnologia força os atletas a mudar antigas práticas.
"Explicamos que eles não devem parar pra reclamar. Antigamente, eles corriam pra mostrar pro juiz que um gol foi em impedimento, por exemplo. Não deixavam o jogo ser reiniciado. Não tem mais isso. A equipe do VAR vai paralisar a partida se houve irregularidade. Eles não precisam se preocupar com isso. Não ouviu o apito, deixa o jogo correr", disse Perassi.
Eles foram lembrados de que não devem pedir para o juiz acionar o árbitro assistente de vídeo, sob pena de levarem cartão amarelo.
Os jogadores e as comissões técnicas foram relembrados de quando o VAR pode entrar em ação: em casos de dúvidas em lances de gol, pênalti, expulsão e cartão dado para atleta errado
Outra recomendação é para que não façam bolo em volta do árbitro enquanto ele consulta o VAR. O entendimento é de que vários jogadores discutindo em volta dele podem tornar mais difícil para o juiz entender o que o responsável pelo VAR fala. Ele já tem que lidar com o barulho da torcida.
E a comunicação é algo que a federação entendia precisar melhorar antes do início das quartas de final. Há uma insistência com os envolvidos para que usem linguagem padrão, objetiva. A ideia é diminuir a chance de ruídos.
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