Antony ganhará cinco vezes mais em início de novo contrato
Com José Eduardo Martins, do UOL, em São Paulo
O novo contrato de Antony com o São Paulo assegura ao jogador uma remuneração cerca cinco vezes maior do que a antiga. Isso num primeiro momento. A nova estrutura contratual prevê gatilhos anuais que podem fazer com que a revelação tricolor esteja ganhando em junho de 2024, quando termina o novo trato, até por volta de 14 vezes mais do que o pagamento previsto em seu vínculo anterior, de acordo com fonte ligada ao atleta.
A reportagem teve acesso a valores sob a condição de não publicar os números. O acordo foi fechado depois de o clube do Morumbi recusar uma oferta que poderia chegar a 25 milhões de euros (aproximadamente R$ 104,89 milhões) feita pelo Manchester City em parceria com o Sporting, equipe que o jogador defenderia por pelo menos um ano.
As duas partes tiveram que ceder para a confecção do novo contrato, mas o resultado atendeu aos anseios de Antony, que entende ser importante para sua carreira amadurecer jogando pelo São Paulo e ajudando o time a tentar voltar a conquistar títulos. Em seu ponto de vista, isso colaboraria para ele aumentar a identificação com seu time atual, conseguir uma transferência ainda melhor do que a vetada pelo clube recentemente e chegar ao futebol europeu com um pouco mais de experiência.
Antes da renovação, o estafe do jogador acreditava na possibilidade de uma nova oferta da Europa chegar ainda nesta janela de transferências. Agora, essa hipótese é tida como remota. O discurso é de que os próprios profissionais que trabalham para o atleta sinalizaram ao mercado que a saída neste momento seria difícil. O plano é que ele permaneça no time pelo menos até o início da janela de negociações na Europa que se abre perto da metade do ano que vem. O entendimento no entorno de Antony, no entanto, é de ser praticamente impossível que ele não deixe o São Paulo antes de o contrato atual chegar ao fim.
Apesar da renovação antecipada, a multa rescisória foi mantida em 50 milhões de euros (cerca de R$ 209,7 milhões). A diretoria preferiu não tornar a cláusula penal mais alta para o mercado exterior por entender que a quantia atual é mais próxima da realidade. O compromisso anterior terminaria em setembro de 2023.
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