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Com ataque criticado, Corinthians é time que mais apanha no Brasileiro

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12/08/2019 12h29

Alvo de críticas de torcedores e comentaristas por conta de seu desempenho ofensivo, o Corinthians é o time que mais sofre faltas no Brasileirão. Em tese, a interrupção de jogadas com infrações prejudica o rendimento no ataque.

De acordo com o site Footstats, o alvinegro paulista recebe em média 16,1 faltas por partida. Segundo colocado no ranking, o Botafogo apanha 15,6 vezes por partida, em média. O corintiano mais atingido pelos rivais, entre os que jogam constantemente, é um dos responsáveis pelo setor de criação da equipe, Mateus Vital. Em média, ele é parado com infrações 2,1 vezes por jogo.

O palmeirense Dudu e Léo Sena, do Goiás, são os que mais apanham no campeonato. Em média, eles sofrem 3,8 faltas por jogo.

Apesar de ser prejudicado pelas infrações cometidas por seus adversários para parar as jogadas, o Corinthians exibe outra estatística que explica melhor as dificuldades de seu ataque. O atual campeão paulista tem uma das piores médias de finalizações certas do Brasileirão por jogo: 3,8. Só Avaí (3,5), Botafogo (3,5) e CSA (2,7) ostentam números piores.

A média corintiana de gols por apresentação é de 1,1. Em termos comparativos, o Flamengo tem a melhor marca. Em média, são dois gols por jogo.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.