Opinião: frieza de quem não sente pressão embala massacre do Flamengo
O Flamengo atropelou o Grêmio e se classificou para a final da Libertadores sem sentir a pressão da semifinal no Maracanã lotado e ansioso. Nem no primeiro tempo, quando o rival encaixou a marcação e conseguiu se proteger bem até levar o gol.
Gelado, com os nervos no lugar, o rubro-negro carimbou seu passaporte para a decisão graças a uma estupenda goleada por 5 a 0. Essa frieza faz com que a equipe de Jorge Jesus mantenha seu padrão de jogo, não pense em segurar o resultado, mesmo tendo o empate sem gols como aliado, e execute com precisão seus planos.
É normal em partida decisiva, até com times experientes, acontecerem erros de passes e posicionamento que levam à derrota. Em nenhum instante isso aconteceu com o Flamengo nesta quarta (23).
Toda essa frieza, leva à confiança e, consequentemente, ao aceto. O principal símbolo desse efeito cascata é Gabriel, perfeito praticamente em todos os momentos decisivos da partida. Bruno Henrique foi outro herói da classificação. Mais um que friamente soube o que fazer em campo. A prova é o primeiro gol da partida, no qual ele iniciou a jogada no meio, tocou para Gabigol e pegou o rebote para estufar a rede.
Ao contrário do adversário, o Grêmio sentiu principalmente o segundo gol. Depois disso desabou. O time de Renato Gaúcho passou a ser irreconhecível. E a expressão de incredulidade do treinador gremista retrata isso.
Renato precisará de alguns dias para entender melhor as razões do atropelo. Trabalho que Jesus não deve ter. Tudo neste Flamengo parece programado, preciso, mas não robótico. Pelo contrário. O futebol é alegre, vistoso e contagiante.
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