Opinião: velha guarda resiste à moda de técnicos estrangeiros
Os sucessos de Jorge Jesus no Flamengo e de Jorge Sampaoli no Santos pareciam ter levado à lona a velha guarda de técnicos brasileiros. Mas não é o que vemos nesse momento de organização dos clubes para a próxima temporada.
Há sim uma invasão de gringos nas comissões técnicas dos clubes nacionais, porém, a geração mais antiga deu sinais de recuperação de seu prestígio.
Tanto é que uma das vagas mais cobiçadas, a de comandante do Palmeiras, ficou com o veterano Vanderlei Luxemburgo.
Luxa cumpriu sua missão no Vasco: salvar o time do rebaixamento. Pouco se comparado aos objetivos do alviverde. O clube paulista mira a Libertadores e o Mundial.
É claro que só o trabalho de Luxemburgo em 2019 não o credencia para tocar o projeto palmeirense.
Os dirigentes do clube demonstram confiar no conjunto da obra do técnico e acreditar que ele se atualizou profissionalmente. Os palmeirenses se assustaram com as exigências de Sampaoli e preferiram confiar em Luxa.
Outra cobiçada prancheta, a do Athletico, foi para as mãos de mais um veterano, Dorival Júnior. O clube que superou alguns dos grandes do país comandado por um técnico da jovem guarda (Tiago Nunes, hoje no Corinthians) decidiu mudar de filosofia e valorizar a experiência.
Por sua vez, o Vasco dá uma demonstração de que curtiu o trabalho do veterano Luxa trazendo o rodado Abel Braga para sua vaga.
Todo esse cenário mostra uma divisão de pensamentos entre os cartolas que dá espaço para todas as escolas de treinador: estrangeiros jovens e experientes e brasileiros da jovem e da velha guarda. Não temos uma linha dominante.
Assim, a expectativa é de duelos interessantes em 2020 com nomes como Dorival e Luxa de um lado e Jesualdo Ferreira (Santos), Coudet (Inter), Dudamel (que deve ser oficializado pelo Atlético-MG) e Jesus.
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