Caso Ronaldinho já deixou mais difícil entrar no Paraguai irregularmente
O caso Ronaldinho Gaúcho já provocou mudanças no trabalho de funcionários do departamento de imigração do país no controle de passaporte de viajantes no aeroporto de Assunção.
Segundo María de los Ángeles Arriola Ramírez, diretora do Departamento de Imigrações do Paraguai, depois de Ronaldinho e Assis, seu irmão, entrarem no país com passaportes paraguaios falsos, seus funcionários receberam uma série de recomendações para evitar novas falhas.
María assumiu o cargo logo depois que seu antecessor pediu demissão imediatamente após o caso Ronaldinho estourar.
"Estamos dando mais treinamento a eles. Explicamos que eles precisam fazer as perguntas para os passageiros que chegam ao país olhando nos olhos deles. Foram orientados a seguir rigorosamente o protocolo. Seja quem for o passageiro, tem que perguntar onde vai ficar, se tem parente no Paraguai e qual o motivo da viagem. Eles também vão trabalhar com mais proximidade com a Polícia Nacional. Se identificarem algo errado, têm que acionar a polícia na hora", afirmou a diretora.
Fazer a checagem dos passaportes sem falar com Ronaldinho e Assis, já que outra pessoa levou os documentos para o box de controle, foi um dos principais erros apontados por ela no processo. Outro foi o fato de os documentos não terem sido apreendidos e a polícia só ter sido avisada depois que os dois já tinham entrado oficialmente no país.
Os ex-jogadores só foram abordados pelos policiais quando já estavam no hotel. Eles cumprem prisão preventiva em Assunção.
Segundo a diretora, a expectativa é de que com as novas medidas já tenha ficado mais difícil entrar no Paraguai de maneira irregular, porém, outras estratégias serão aplicadas.
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